quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

História da Mineração.

Origem
               Materiais como o sílex, para produzir fogo, e os que contêm pigmentos, como a ocra e o manganês, foram provavelmente as primeiras substâncias obtidas por mineração. As designações "idade do bronze" e "idade do ferro" para períodos arqueológicos também indicam a exploração e o uso desses minerais em épocas remotas. Grandes blocos extraídos por escavação superficial de pedreiras foram o material de construção das pirâmides do Egito, algumas das quais consumiram mais de dois milhões de blocos com cerca de 15 toneladas cada.
               O conhecimento e a capacidade de trabalhar os metais dão a medida do grau de civilização de um povo. Em 3000 a.C., o Egito tornou-se a mais importante civilização do mundo, ao mesmo tempo em que passou a dominar a mineração de cobre em Meghara, na península do Sinai. Durante cerca de dois séculos e meio, os fenícios mantiveram segredo sobre a descoberta de minas de estanho em seu território. A exploração dessas minas, seguida de seu monopólio comercial, constituiu fator decisivo para manter a supremacia de Cartago e lhe propiciou, em parte, o controle do comércio no reduzido mundo de então. Finalmente, o Império Romano só dominou o mundo depois de conquistar os amplos recursos minerais da Espanha. Mesmo na idade contemporânea, a história está repleta de exemplos desse tipo, pois a exploração e o tratamento dos minerais, além de servir de base ao progresso industrial e ao comércio, em função da tecnologia alcançada, é uma das bases do poder econômico, militar e político.
               Um dos antigos métodos de mineração, primeiramente documentado pelos romanos, consistia em acender fogo sobre as rochas que, com o calor intenso, se expandiam e rachavam. O livro De re metallica (1556; Sobre os metais), de Georgius Agricola, é a melhor fonte de informação sobre antigas técnicas de mineração, algumas das quais ainda são utilizadas, ou o eram até há bem pouco tempo. Essas técnicas incluem instrumentos como picaretas e martelos, sistemas de bombeamento e ventilação, além de carros de mão.
               O uso da pólvora fez progredir a técnica da mineração, e mais ainda a dinamite, em meados do século XIX, aperfeiçoada com suplementos no século XX. A evolução das técnicas de perfuração também ampliou a capacidade de mineração. Acredita-se que a primeira sonda rotativa tenha sido utilizada na Inglaterra, em 1813, e versões aprimoradas apareceram ao longo do século XIX.
                A mineração -- especialmente do carvão -- foi o eixo central para o progresso da tecnologia industrial.             A aplicação das bombas e máquinas a vapor, num ramo vital de importância crescente até meados do século XVIII, foi o primeiro passo para a siderurgia, com a substituição da lenha pelo carvão mineral. No caso da máquina a vapor, a mineração lhe forneceu os elementos essenciais (ferro e carvão), e dela recebeu, mais tarde, contribuições indiretas sob a forma de mecanismos de extração, equipamentos, transportes, sistemas de ventilação etc.
Ciclo da mineração no Brasil

               Desde o século XVI, partiam da Bahia para o interior do Brasil expedições empenhadas em encontrar minas de prata. No século XVII, Fernão Dias saiu de São Paulo com seus seguidores em busca de prata e esmeraldas em Sabará. Só no fim do século XVII, porém, revelou-se em Minas Gerais a ocorrência de ouro. Os diamantes foram descobertos na segunda década do século XVIII. Com isso, a mineração tornou-se a mais importante atividade econômica da colônia durante toda a primeira metade do século XVIII.
               Nessa época, também já tinham sido localizadas riquezas auríferas em Mato Grosso e, em 1725, descobriu-se ouro em Goiás. O governo criou duas casas de fundição e, diante da nova e mais lucrativa atividade que surgia, a agricultura foi gradativamente relegada ao abandono. Em pouco tempo, o açúcar, principal produto de exportação de Pernambuco e da Bahia, nem sequer encontrava colocação no mercado.

               Com o atrativo da mineração, a migração para a colônia tornou-se tão intensa que a metrópole chegou a proibi-la. Portugal criou então um imposto que montava à quinta parte da produção. O exagero na cobrança do "quinto", nome que se deu ao tributo, conduziu a conspirações e levantes autonomistas. A partir da segunda metade do século XVIII, porém, com o esgotamento das minas, começou a decadência da mineração e cogitou-se reativar a agricultura.
               No século XIX, começaram as tentativas de aplicação de técnicas modernas de mineração, com a vinda de especialistas europeus. A maioria, no entanto, falhou, com prejuízo para as companhias brasileiras ou inglesas que nelas investiram. No início do século XIX, tentou-se modernizar a mineração do ferro, incipiente no período colonial, mas a experiência fracassou por motivos técnicos e econômicos. Findo o ciclo do ouro, o Brasil enfrentou uma grave crise econômica só interrompida em meados do século, com a exportação de café.

Um comentário:

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